19 de fev. de 2011

Um jogo inesquecível

Antes do jogo, os dois times posaram para a foto. Lá estão os dois crioulos que salvaram o time adversário
Em novembro de 2000, os Praianos viajaram para o seu jogo mais longe de Santa Catarina. Fomos para a cidade do Rio de Janeiro, acompanhados das esposas e filhos, para enfrentar um time quase imbatível, que tinha entre suas estrelas o jogador de futebol de areia Junior Negrão, que neste confronto não estava presente porque defendia a Seleção Brasileira no Mundial que estava sendo disputado no Nordeste.
Depois de uma viagem de quase 15 horas até a cidade maravilhosa, passeios no Corcovado, Copacabana, Ipanema, Barra Shopping, muita cerveja e uma noite inesquecível no Hotel Caxambu, no Aterro do Flamengo, lá estavamos nós para enfrentar o poderoso time dos cariocas. Diziam por lá que o time não perdia há mais de um ano. Entramos em campo motivados e decididos a quebrar o tabu. Com uma atuação brilhante, o Giovanni colocou a gente em vantagem 1 a 0. Marcamos ainda mais dois gols e sofremos um outro de pênalti. Primeiro tempo: 3 a 1 para os Praianos. Veio a segunda etapa, o time carioca partiu pra cima. Na reserva havia dois jogadores de mais de dois metros. Foi a salvação dos cariocas, que diminuíram para 3 a 2, e passaram a alçar bolas na área para que os grandalhões usassem a cabeça. O Mário, goleiro dos Praianos, passou o segundo tempo todo gritando: "marquem os dois grandões".
A defesa fez o que pode, mas num vacilo o grandalhão marcou o gol de empate para delírio de uma torcida feminina que quase invadiu o campo tamanho era o nervosismo com a derrota que se aproximava.
A partida encerrou com o placar de 3 a 3. Um grande jogo. "O mais espetacular já disputado pelos Praianos em toda a sua história, em função das circunstâncias: viagem, noite mal dormida e um adversário poderoso", diz Alexandre Melo que jogou o primeiro tempo de lateral direito.
Depois do jogo rolou uma grande confraternização com o time adversário, e a impressão que ficou para todos nós é que os caras passaram a nos respeitar mais do que antes do início da partida. "Eles achavam que em Santa Catarina não tinha futebol", diz Alexandre

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